Buenos Aires é uma cidade com uma importante densidade demográfica que ascende a 13 679,6 hab/km². No início do século XXI, devido ao envelhecimento (por escassa fecundidade dos estratos de classe média) da população nativa portenha, à emigração para o exterior e à substitução demográfica em grande medida provocada pelas crises econômicas, a mão de obra tornou-se escassa entre os nativos, o que obrigou os empresários locais a importá-la.
De fato, cerca de 40% dos "porteños" não nasceu nem na cidade nem na Grande Buenos Aires. Trata-se de população que migrou das províncias do norte argentino e de outros países, principalmente limítrofes (se calcula que 316 739 de seus habitantes nasceram no exterior[8]).
A cidade tem um nível de delinquência relativamente alto, com uma taxa de 6 925,34 delitos anuais para cada 100 000 habitantes. Ainda assim, aproximadamente três quartos destes delitos são contra a propriedade, sendo a taxa de homicídios baixa: 4,57 homicídios anuais para cada 100 000 habitantes.
Demografia
Economia
Em 2006 o Produto Interno Bruto (Pib) de Buenos Aires foi de aproximadamente $153,169 bilhões, o que equivale a $50.622 per capita. O ingresso superior aos 16.700 dólares per capita triplica a média nacional e torna a cidade uma das de maior ingresso per capita da América Latina/O principal setor econômico de Buenos Aires é o setor de Serviços, que representa 74% de seu Pib, muito maior que os 66% em nível nacional. O ramo de maior importância é o de serviços imobiliários, empresariais e de aluguel, que geram 31,799 bilhões de pesos.
O segundo ramo em importância são os serviços de transporte e comunicação, gerando 16,934 bilhões, é o terceiro são os serviços financeiros, gerando 14,758 bilhões de pesos.
A cidade gera 67% do valor agregado deste ramo em nível nacional, concentrando 53% dos depósitos e 60% dos empréstimos.
A indústria representa 20% do PIB, gerando 26,454 bilhões de pesos.
O desenvolvimento dos setores produtores de bens é elevado desde a saída da convertibilidade, já que desde 2001 teve um crescimento 65%, enquanto que os serviços cresceram 19%.
O Pib cresceu, em 2006, 11,4% em relação a 2005,[11] sendo a construção o setor de maior crescimento (em 34%), os serviços financeiros, com 25%, e os serviços de transporte e comunicação com 13%.
O setor de serviços financeiros acumulo uma queda de quase 44% entre 2001 e 2004, mas está agora completamente recuperado.
Obelisco de Buenos Aires, um dos principais símbolos da cidade.
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