sábado, 6 de novembro de 2010

5 SAO PAULO BRASIL

Habitação e uso do espaço urbano                                

 

Segundo dados do Censo de 2000 de Ibge, da fundação Seade e de pesquisas feitas pela prefeitura de São Paulo no período 2000-2004,  o município apresentava até aquele momento um déficit de aproximadamente 800 mil unidades habitacionais.

A desigualdade social é um dos maiores e mais evidentes problemas da cidade. Na fotografia, a favela de Paraisópolis em Vila Andrade e um dos edifícios de alto padrão da região nobre do Morumbi convivem lado a lado.

Isto equivaleria, segundo tais pesquisas, a aproximadamente três milhões de cidadãos sem acesso à habitação formal ou em habitações precárias: nestes números constam, a população de loteamentos clandestinos e irregulares e a população moradora de favelas e população moradora de cortiços.[59] Tal déficit equivaleria, segundo alguns autores, a aproximadamente um décimo de todo o déficit habitacional nacional (estimado em aproximadamente oito milhões de unidades).                                                                                                                                    Em 2006, dos 1.522,986 km² do município de São Paulo, 31 km² eram ocupados por mais de duas mil favelas.
Aliado ao problema do déficit habitacional está o fato de que, ainda segundo dados das pesquisas em distritos censitários do Ibge da fundação  Seade, a cada ano as áreas centrais da cidade - correspondentes às regiões centrais tradicionais e aquelas ligadas ao já citado vetor sudoeste - apresentam uma taxa negativa de crescimento demográfico (de -5% entre 2000 e 2008).

Criminalidade                                                                  A cidade de São Paulo ocupa a 493ª posição na lista das cidades mais violentas do Brasil. Entre as capitais, é a quarta menos violenta, registrando, em 2006, índices de homicídios superiores apenas aos de Boa Vista, Palmas e Natal.                                                                                                                    

  A taxa de homicídios na capital paulista (23.7 )

                                                                                                                         também é substancialmente menor que a de outras metrópoles como Recife (90,9),                  

 Curitiba (49,3)            e Belo Horizonte (49,2)   e inferior à do Rio de Janeiro (37,7).

 Índices de criminalidade, como o homicídio, têm diminuído continuamente por 8 anos.                                
      O número de assassinatos em 2007 foi 63% mais baixo do que em 1999.   
                                                                      
 Em uma pesquisa sobre o Índice de Homicídios na Adolescência , divulgada em 2009, São Paulo ficou no 151º lugar entre 267 cidades com mais de cem mil habitantes.                                  
   Em novembro de 2009, o Ministério da Justiça e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgaram uma pesquisa que apontou a São Paulo como a capital brasileira mais segura para jovens. 
Rua Oscar Freire na região dos Jardins, eleita uma das 8 ruas mais luxuosas do planeta.

Um dos maiores centros financeiros do Brasil e do mundo, São Paulo passa hoje por uma transformação em sua economia. Durante muito tempo a indústria constituiu uma atividade econômica bastante presente na cidade, porém São Paulo tem atravessado nas últimas três décadas uma clara mudança em seu perfil econômico: de uma cidade com forte caráter industrial, o município tem cada vez mais assumido um papel de cidade terciária, pólo de serviços e negócios para o país. Em São Paulo, por exemplo,   a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo), a bolsa oficial do Brasil. a 2ª maior do continente americano e a 3ª maior do mundo em valor de mercado.
                                                                             
Edifícios comerciais na Marginal Pinheiros, na região da avenida Luís Carlos Berrini. Em destaque, o Centro Empresarial Nações Unidas, um dos maiores complexos empresariais da cidade.
Apesar de ser o centro financeiro do país, São Paulo apresenta também alto índice de negócios ligados à economia informal.  Neste mesmo cenário, segundo dados de 2001 da prefeitura do município,  cerca de um milhão de paulistanos vivia abaixo da linha de pobreza.

Estrutura urbana    Tecidos Urbanos 

Variação de tecidos urbanos na região dos Jardins, distrito de Pinheiros: lado a lado, áreas verticalizadas e de casario baixo.

                                                                                                                                                                       

São Paulo possui uma miríade de tecidos urbanos.
Os núcleos originais da cidade apresentam-se verticalizados, caracterizados pela presença de edifícios comerciais e de serviços; e as periferias desenvolvem-se, de forma geral, com edificações de dois a quatro andares - embora tal generalização certamente encontre exceções no tecido da metrópole. Comparada a outras cidades globais (como as cidades-ilha de Nova Iorque e Hong Kong), porém, São Paulo é considerada uma cidade de "edifícios baixos". Seus maiores edifícios raramente atingem quarenta andares, e a média entre os edifícios residenciais é de vinte.
Todavia, é a terceira cidade no mundo em quantidade de prédios, de acordo com a página especializada em pesquisa de dados sobre edificações Emporis Buildings,  além de possuir o maior arranha-céu do país, o Mirante do Vale, também conhecido como Palácio Zarzur Kogan, com 170 metros de altura.
São comuns as seguintes regiões, caracterizadas de acordo com seu tecido urbano:
  • Casario composto por sobrados de classe média, recuados em relação ao lote, em bairros predominantemente residenciais ou comerciais.
  • Periferias nas quais a legislação de ocupação do solo é menos respeitada, composta por sobrados ou residências térreas mas com densidade maior que o casario supracitado
  • Bairros de classe média, normalmente localizados em um anel periférico imediatamente seguinte ao Centro da cidade, mas não tão distantes quanto as periferias extremas, ocupados por condomínios verticais (edifícios de apartamentos isolados em meio ao lote, contendo quase 50% de espaço livre e normalmente de acesso privativo).
  • Regiões verticalizadas do Centro da cidade, variando bastante a relação entre a largura da rua e a altura dos edifícios.
  • Novas regiões verticalizadas e com edifícios mais recuados e com maior presença do automóvel (como a Nova Faria Lima e a região da avenida Luís Carlos Berrini).
  • Regiões de condomínios fechados horizontais, de acesso restrito.
  • Regiões tradicionalmente caracterizadas como favelas.      
Tal heterogeneidade de tecidos, porém, não é tão previsível quanto o modelo genérico pode fazer imaginar. Algumas regiões centrais da cidade passaram a concentrar indigentes, tráfico de drogas, comércio ambulante e prostituição, o que incentivou a criação de novas centralidades do ponto de vista socioeconômico.                                                                                                              A caracterização de cada região da cidade também passou por várias mudanças ao longo do século XX. Com o deslocamento de indústrias para outras cidades ou estados, várias áreas que antes abrigavam galpões de fábricas transformaram-se em áreas comerciais ou mesmo residenciais.
As regiões que permanecem afastadas destas centralidades acabam, na maioria dos casos, servindo como bairros-dormitórios. Isto se deve ao processo de planejamento urbano da cidade ao longo do século XX, que manteve as áreas de habitação popular isoladas das centralidades principais do município.           


                                                                                          Pag 039                         Ao crescimento demográfico estiveram associados processos de especulação imobiliária que aceleraram a ocupação de áreas periféricas com pouca infraestrutura, em alguns casos fomentados pelos próprios programas urbanísticos estatais de habitação popular.                                Nas últimas décadas, algumas famílias de baixa renda passaram a ocupar irregularmente regiões de mananciais.                                                                                                                      A cidade de São Paulo possui uma frota de aproximadamente 6 milhões de veículos.                           O congestionamento de veículos na cidade é recorrente, principalmente, mas não restrito, aos horários de pico.                                                                                                                                 Desde 1996, a Prefeitura adota medidas paleativas para amenizar os problemas causados pelo trânsito, como a adoção do Rodízio Municipal, a restrição de estacionamentos (Zona Azul) e de circulação de caminhões e veículos de carga.                                                                                            O recorde de congestiomaneto da cidade foi o de 266 km, em março de 2008.

NOVA DELLHI INDIA

6 – Nova Delhi – Índia
– 15,92 Milhões de habitantes




Com uma área total de 42,7 km², Nova Deli forma uma pequena parte da área metropolitana de Deli, e se localiza na planície Indo-Gangética, motivo pelo qual existem poucas alterações na altitude da cidade.
Nova Deli e as áreas que a circundam fizeram parte da Cordilheira de Aravali, porém atualmente restou apenas o Desfiladeiro de Deli.
A cidade também se localiza nas redondezas do rio Yamuna, e sente os efeitos de suas cheias.
A leste do rio está a região urbana de Shahdara.
Nova Deli se localiza na zona sísmica IV, o que significa que está suscetível a grandes terremotos.
Nova Deli e a região ao seu redor apresenta um clima acentuadamente continental, devido à sua distância do litoral e das cadeias de montanha próximas. As temperaturas variam de 40 graus Celsius, durante o verão, a cerca de 4 graus durante o inverno.
Deli possui um clima semi-árido, com grandes variações entre as temperaturas em cada estação. Os verões são longos, do início de abril a outubro, com a estação das monções no meio; enquanto os invernos começam em novembro e têm o seu auge em janeiro.

A média de temperatura anual é de 25 °C; as médias mensais variam de 14 a 33 °C.[6]
A média anual de pluviosidade é de cerca de 714 mm, na maior parte ocorridas justamente durante as monções de julho e agosto.

DEMOGRAFIA

Em 2001, Nova Deli tinha uma população de 295.000 habitantes, enquanto o Território da Capital Nacional de Délhi (NCT) tinha uma população de 9,81 milhões de habitantes., o que fazia dela a segunda área metropolitana da Índia em população, atrás apenas de Bombaim. Existiam 925 mulheres para cada 1000 homens no NCT, e a taxa de alfabetização é de 81.67%.


O hinduísmo é a religião de 82% da população de Deli, da qual Nova Deli é apenas uma parte. Existem também grandes comunidades de muçulmanos (11.7%), sikhs(4.0%), jainistas (1.1%)
em Deli. Outras minorias incluem os parses, budistas e judeus.
O hindi é o principal idioma (oral e escrito) da cidade.
Outras línguas comumente faladas são o inglês, o panjabi e o urdu.
Grupos linguísticos de todas as regiões do país estão bem representados na cidade; entre eles o maithili, haryanvi, canarês, telugu, bengali, marata e tâmil.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

07 XANGAI - CHINA


XANGAI

CHINA






Do topo, sentido horário: Centro financeiro de Pudong; The Bund em Puxi; Jardim Yuyuan; Placas de neon na Rua de Nanquim; e Pavilhão Chinês no Eixo da Expo 2010.



Cidade área    6.340,50 km²                      
                                                                                              
       População  (2007) 18.670.000       
                                                                                                    
             Densidade     2.945//km²  
                                                                                                               
    Pop Urbana    13.447.000    
                                                                                        
               Xangai é a maior cidade da República Popular da China e uma das maiores áreas metropolitanas do mundo, com mais de 20 milhões de habitantes. Localizada na costa central da China oriental, na foz do rio Yangtze, a cidade é administrada como um município da República Popular da China com um estatuto do nível de uma província.   


Vista do distrito financeiro Lujiazui em Pudong. Na foto, em destaque, a Torre Pérola Oriental.


A importância no século dezanove  devido à sua localização favorável do seu porto e como uma das cidades abertas ao comércio exterior em 1842 pelo Tratado de Nanquim.[3]

A cidade floresceu como um centro de comércio entre o oriente e o ocidente e tornou-se um hub multinacional de finanças e negócios na década de 1930.[4]

 No entanto, a prosperidade de Xangai foi interrompida após a tomada comunista em 1949 devido à cessação de investimentos estrangeiros. As reformas econômicas em 1990 resultaram em um intenso desenvolvimento da cidade e, em 2005, Xangai tornou-se o maior porto de carga do mundo.
                                                                               
A sua riqueza baseia-se mais na produção industrial do que nas trocas comerciais com o exterior.

 As principais indústrias são as de construção de maquinaria, de mecânica (bicicletas), de têxteis (seda, juta, , algodão), de electrónica, da borracha, do couro e alimentares. Conta também com instalações siderúrgicas, metalúrgicas e químicas (fertilizantes, fibras, plástico, tintas, tinturas) e com estaleiros navais.

Atualmente tem se destacado como um importante centro de negócios no cenário global, sendo classificada como uma Cidade Global. O principal centro financeiro da cidade é o distrito de Pudong.

sábado, 23 de outubro de 2010

08 - CALCUTÁ INDIA

8 – Calcutá – Índia   
  – 14,78 Milhões de habitantes

 Vista do centro financeiro de Calcutá.


Calcutá: Calcutta ou Kolkata) é a capital e maior cidade do estado de Bengala Ocidental, na Índia      
                                                                                                                                                                                           

Situa-se às margens do rio Hooghly, no leste do país, perto da fronteira com o Bangladeche. Calcutá possui 4,58 milhões de habitantes (2001) dentro dos seus limites municipais e 14,68 milhões (2006) na sua área metropolitana, constituindo-se na terceira maior aglomeração urbana e a quarta maior cidade da Índia.

A cidade foi fundada em 1690 pela Companhia Inglesa das Índias Orientais, tendo sido a capital da Índia britânica de 1833 a 1912.        
                                                                                                         

       A economia de Calcutá entrou em declínio após a independência indiana, em 1947, embora tenha voltado a crescer a partir de 2000. A exemplo de outras grandes cidades de países em desenvolvimento, Calcutá apresenta problemas urbanísticos tais como pobreza, poluição, crime e congestão de tráfego.

Em 2001, a população da cidade totalizava 4.580.544 habitantes, com uma região metropolitana de 13.216.546 pessoas (14.681.589 em 2006). Há 828 mulheres para cada mil homens, devido ao êxodo rural (os homens migram para as cidades, deixando suas famílias no campo).               

   A taxa de alfabetização de Calcutá (80,86%) excede a média nacional (59,8%)

O grupo étnico dos bengalis forma a maior parte da população local, que inclui ainda maiorias importantes como os marwaris e os biaris               

  Há também outros grupos étnicos como os chineses, tâmeis, armênios, tibetanos e parses         

       As principais línguas faladas na cidade são o bengali, o híndi, o inglês e o bhojpuri. Segundo o censo de 2001,    77,68% da população da cidade são hindus  20,27 são muçulmanos, e 0,88%, cristãos. Há também siques, budistas, judeus e zoroastrianos.

Cerca de um terço da população (1,5 milhão de pessoas) vive em favelas

09 - DACA no BANGLADESH

9 – Daca 
Bangladesh
                
 – 13,48 Milhões de habitantes





Área da cidade   360 km²        
                                                                                            
 Metropolitana  1.325 km²          
                                                                                             
    Altitude   4 m    
                                                                                                                   
     População  Cidade (2008 estimada ) 7.000.940 hab.    
                                                  
             Densidade   19.447 hab./km²  
                                                                                               
             Metropole  12.797.394 hab.   
                                                                                           

       -Densidade metropolitana  9.658 hab./km²

Daca é a capital e a maior cidade do Bangladesh e da Divisão de Dhaka
                                           

 A cidade possui população de aproximadamente 7 milhões de habitantes e a região metropolitana 12,8 milhões, estimativas para 2008.

A população da cidade de Daca  é de aproximadamente 7 milhões de habitantes, a Região metropolitana de Daca , também chamada de Grande Daca, possui aproximadamente 12,8 milhões de habitantes, estimativas para 2008,  em combinação com outras pequenas cidades e vilas próximas ao aglomerado.   
                                                                                                   

      O crescimento populacional da cidade é um dos mais elevados entre as cidades asiáticas e com notável destaque no cenário mundial, crescendo em média 4,2% ao ano.

O contínuo crescimento populacional reflete a contínua migração de pessoas oriundas das áreas rurais para a região de Daca e outras cidades da Grande Daca
                                                                

      Essa constante migração proveniente da área rural chegou a representar 60% de todo o crescimento populacional da cidade nos anos de 1960 a 1970.
Mais recentemente, a população da cidade também cresceu com a expansão dos limites territoriais da cidade, um processo que adicionou mais de um milhão de pessoas para a cidade na década de 1980                             

      De acordo com a Far Eastern Economic Review, a área metropolitana de Daca terá, até 2025, cerca de 25 milhões de habitantes.
A taxa de alfabetização da cidade está estimada em 62,3%.                                                        

        A população da cidade é composta por pessoas de praticamente todas as regiões de Bangladesh. Os habitantes de origem mais antiga na cidade são conhecidos como dhakaia e possuem dialeto e cultura distintos.                                                                                          
                            
      Alguns povos tribais residem na cidade, como os Rohingya, Santal, Khasi, Garo, Chakma e povos Mandi, estimados entre 150.000 a 200.000.                                                                    

   Daca também possui uma grande população estrangeira, com destaque para imigrantes chineses, coreanos e indianos, que imigram para o país para trabalhar em cargos executivos em diferentes indústrias. Quase todos os residentes de Daca falam o idioma bengali, a língua nacional. Daca também possui muitos dialetos e línguas regionais como Chittagonian e Sylheti, que são faladas por alguns segmentos da população. O inglês é falado por um grande segmento da população, especialmente para fins comerciais.

O último censo realizado em 2001 apontou os seguintes números:

Cidade de Daca: 5.333.571 habitantes, sendo 3.025.395 homens e 2.308.176 mulheres, distribuídos em 1.111.588 moradias;

Região Metropolitana de Daca: 9.672.763 habitantes, sendo 5.382.233 homens e 4.290.530 mulheres, distribuídos em 2.071.946 moradias.